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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Ambiente: Mata Atlântica
Tentamos preservar ao máximo os poucos 7 hectares de Mata Atlântica que nos pertence. Sabemos da importância dessa consciência, tanto para as Uruçus quanto para nós, seres humanos.
A Mata Atlântica do sítio é original, e vêm sendo preservada à centenas de anos. Grande parte da floresta permanece intacta -- ainda sofremos da retirada de madeira ilegal por parte de moradores de comunidades próximas ao sítio. Uma pena, já que o mundo vive carente de lugares onde se possa respirar um ar sem poluentes.
Buscamos não lutar contra predadores como o Cupim (Coptotermes formosanus), Saúvas (Atta cephalotes) ou qualquer outro animal que prejudique a mata, assim como não retiramos árvores caídas por ação de chuvas, podres, ou algo do tipo. Acreditamos que tudo isso faz parte de um ciclo da natureza, e caso tentemos alterá-lo, podemos interferir no processo natural da floresta.
A abelha Uruçu, nativa da Mata Atlântica, vem se adaptando bem as condições que dispomos. Além da Mata Atlântica, possuímos um pequeno plantio de coqueiros (Cocos nucifera), e pés de pitanga, acerola, jambo, jaca, manga, laranja, tangerina, acabate, goiaba, jabuticaba, etc. Frutíferas que colaboram para a alimentação das nossas abelhas.
Um dos principais objetivos da criação de abelhas Uruçu é, também, reflorestar a Mata Atlântica na região.
A Mata Atlântica do sítio é original, e vêm sendo preservada à centenas de anos. Grande parte da floresta permanece intacta -- ainda sofremos da retirada de madeira ilegal por parte de moradores de comunidades próximas ao sítio. Uma pena, já que o mundo vive carente de lugares onde se possa respirar um ar sem poluentes.
Buscamos não lutar contra predadores como o Cupim (Coptotermes formosanus), Saúvas (Atta cephalotes) ou qualquer outro animal que prejudique a mata, assim como não retiramos árvores caídas por ação de chuvas, podres, ou algo do tipo. Acreditamos que tudo isso faz parte de um ciclo da natureza, e caso tentemos alterá-lo, podemos interferir no processo natural da floresta.
A abelha Uruçu, nativa da Mata Atlântica, vem se adaptando bem as condições que dispomos. Além da Mata Atlântica, possuímos um pequeno plantio de coqueiros (Cocos nucifera), e pés de pitanga, acerola, jambo, jaca, manga, laranja, tangerina, acabate, goiaba, jabuticaba, etc. Frutíferas que colaboram para a alimentação das nossas abelhas.
Um dos principais objetivos da criação de abelhas Uruçu é, também, reflorestar a Mata Atlântica na região.
O começo
Em Outubro de 2007, eu (Leo Pinho) e minha mãe (Ana Pinho) fizemos um curso com o Sr. Chagas e Dona Selma sobre a criação de abelhas Uruçu (Melipona scutellaris).
Após 4 horas de curso, ficamos bastante interessados em criar a espécie no nosso sítio, nas proximidades do Engenho Monjope, em Igarassu, Pernambuco. Buscamos então mais informações sobre o assunto, até que decidimos construir nosso primeiro Meliponário, no meio da Mata Atlântica, com capacidade para 30 caixas de abelhas.
Mas para começar, era preciso uma caixa contendo abelhas fortes e com favos de crias perto do nascimento. Fizemos a compra da nossa primeira caixa de abelhas aos nossos professores, Sr. Chagas e Dona Selma, e iniciamos nossa criação.
Seguindo as medidas das caixas do Sr. Chagas, começamos a desenvolver nossas próprias caixas. Na primeira semana, construimos duas novas caixas, um pouco mais largas do que a do Sr. Chagas, visando um espaço maior para o estoque de mel. Uma dessas caixas foi utilizada para a multiplicação da caixa comprada.
Após cerca de três semanas, com alimentação artificial semanal e algumas ações contra predadores, tivemos um resultado satisfatório, tendo em vista nossa inexperiência na multiplicação de abelhas. Abaixo, o resultado da multiplicação após três semanas:
Nessa primeira fase, chegamos a ter apenas as duas caixas de abelhas. Tivemos que interromper nossas multiplicações devido a minha ausência durante 6 meses em que estive viajando. Entretanto, em abril de 2008 retomamos a nossa criação, que hoje já conta com as duas caixas anteriores, mais uma nova caixa comprada e mais duas novas caixas multiplicadas, totalizando 5 caixas em fase de "amadurecimento".
E a partir de agora, vocês poderão acompanhar a evolução da nossa criação de abelhas, assim como os recursos que utilizamos e o ambiente que dispomos para tornar a vida das nossas Uruçus cada vez mais prazerosa.
Após 4 horas de curso, ficamos bastante interessados em criar a espécie no nosso sítio, nas proximidades do Engenho Monjope, em Igarassu, Pernambuco. Buscamos então mais informações sobre o assunto, até que decidimos construir nosso primeiro Meliponário, no meio da Mata Atlântica, com capacidade para 30 caixas de abelhas.
Mas para começar, era preciso uma caixa contendo abelhas fortes e com favos de crias perto do nascimento. Fizemos a compra da nossa primeira caixa de abelhas aos nossos professores, Sr. Chagas e Dona Selma, e iniciamos nossa criação.
Seguindo as medidas das caixas do Sr. Chagas, começamos a desenvolver nossas próprias caixas. Na primeira semana, construimos duas novas caixas, um pouco mais largas do que a do Sr. Chagas, visando um espaço maior para o estoque de mel. Uma dessas caixas foi utilizada para a multiplicação da caixa comprada.
Após cerca de três semanas, com alimentação artificial semanal e algumas ações contra predadores, tivemos um resultado satisfatório, tendo em vista nossa inexperiência na multiplicação de abelhas. Abaixo, o resultado da multiplicação após três semanas:
Nessa primeira fase, chegamos a ter apenas as duas caixas de abelhas. Tivemos que interromper nossas multiplicações devido a minha ausência durante 6 meses em que estive viajando. Entretanto, em abril de 2008 retomamos a nossa criação, que hoje já conta com as duas caixas anteriores, mais uma nova caixa comprada e mais duas novas caixas multiplicadas, totalizando 5 caixas em fase de "amadurecimento".
E a partir de agora, vocês poderão acompanhar a evolução da nossa criação de abelhas, assim como os recursos que utilizamos e o ambiente que dispomos para tornar a vida das nossas Uruçus cada vez mais prazerosa.
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